segunda-feira, 25 de julho de 2005

Assassinatos na Academia Brasileira de Letras!


Nada como ler um livro de manhãzinha, em pleno domingo, depois do café. Muito bom! Tentem fazer isso em casa. O livro que acabei de ler recentemente foi “Assassinatos na Academia Brasileira de Letras”, mais nova criação de Jô Soares, lançado agora há pouco. Ele retoma o modelo de paródia policial, como em O Xangô de Baker Street, com suas deixas jocosas e bem-humoradas. A história se passa no Rio de Janeiro, na áurea década de 20, muito bem retratado pelo autor, em plena construção do Cristo Redentor e do recém inaugurado Copacabana Palace. Revela também as figuras ilustres da época, como os escritores Graça Aranha e Coelho Neto, e o jogador Preguinho. O personagem principal é o comissário mulherengo Machado Machado, que tem o seu nome duplicado devido à admiração do pai ao escritor Machado de Assis. O policial tenta desvendar os mistérios que permeiam na Academia, onde os literatos são furtivamente envenenados, um atrás do outro. E Jô não poderia escolher um local mais cômico que a ABL para suas pilhérias, com aqueles velhinhos de fardão amarrotado, em torno do chá das 5, orgulhosos com o seu ego. O autor destaca as desavenças entre alguns acadêmicos. A politicagem local em torno da escolha de um novo membro, com todos os seus vícios e deméritos, valendo-se mais de interesse ao talento. Enfim, a obra é uma diversão garantida para quem curte não uma trama policial, mas um enredo cheio de gracejos e erotismos momentâneos. Recomendo a todos!

2 comentários:

Anônimo disse...

Caramba , tu é mais intelectual do que eu achava !!! Bem que eu queria conseguir ler um livro assim sem interrupções ...
Tu é fodinha visss ahuahauah
Abraçaum aew !!!

Anônimo disse...

Esse eu li direto da fonte !!!

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Parabens !!!