sexta-feira, 22 de julho de 2005

Dia qualquer!!


Todas as manhãs de segunda tenho aula de laboratório na UFPB. É a forma mais visível de ver a precariedade do Centro Tecnológico. Na primeira aula, a professora Gianna mostrava em slides vários instrumentos importantes num laboratório, os quais muitos não havia. Ela se mostrava frustrada. Todo o manual de segurança ela tinha, menos os aparelhos necessários. "Em caso de queimadura, use pomadas a base de bicarbonato...". Algumas, até que poderia se fazer na hora, mas outras não tinham. "Em caso de acidente, procure um médico imediatamente". Que médico? A única solução é levar a vítima à um hospital mais próximo, às pressas, ou levar, sem muita chance de ser atendida, ao HU. Eu fico até com medo de mexer nos aparelhos, pra não acontecer nada de pior. Até quando vai ficar assim?? Será que ninguém sabe disso??

domingo, 17 de julho de 2005

“Pé quebrado”


Toda a rotina muda quando você quebra uma perna, ou parte dela. Um simples escorregão e você pode fraturar o perônio, a tíbia, o tarso, entre outros ossos. O único lugar apropriado para ficar depois disso é em uma cama. Repouso e mais repouso. Não apóie o pé quebrado! Use uma bengala. Agora vai ter que passar uns 60 dias com o pé engessado e sem andar direito. Não vai poder ir paras as festas, para o trabalho, para algum evento social, fazer um exercício físico. Tudo muda. Simplesmente ficar em casa o dia inteiro. É nessas horas que damos mais valor ao nosso lar e à nossa saúde. Pensamos também que podemos ter nosso descanso em situações adversas como essa. Acredito que muitos profissionais, como os médicos, nem o direito de quebrar o pé têm. Para manter uma família de 2 filhos, de classe média, necessitam atender diariamente 1 paciente a cada 20 minutos, 8 horas por dia sem interrupções, 5 dias na semana. É realmente uma falta de tempo. Pensando bem, quebrar o pé até que é bom em certos casos.

>>>>>>>>>>>>>>>>>Curiosidades à parte<<<<<<<<<<<<<<<<<<<

Quebrar o pé, porém, tem o seu lado ruim também. Para quem não sabe, o gesso vem da gipsita, um minério muito encontrado no sertão, nordeste do país. Acontece que, para tirar a gipsita do chão, muitas indústrias acabam destruindo o meio ambiente. Fazem imensos buracos, e cortam a vegetação da região para servir de lenha nos fornos das fábricas. É quebrando o pé e poluindo a natureza. Um absurdo! Tome cuidado em lugares escorregadios e lamacentos. Olhe aonde está pisando! A não ser que queira descansar um pouco, e tenha tempo para isso. É isso. Por hoje.

Uma conversa de bar...

Finalmente fiz um blog... Sempre tive vontade de ter um. É, na verdade, mais uma conversa íntima e sincera que quero manter com as pessoas e com meus amigos, sempre que possível. Minha rotina e meu dia-a-dia serão expostos aqui. Uma conversa mole, descompromissada, em que você participa sem pressa, sem obrigação. Quando não tiver mais nada pra que fazer.